Ameaçado, técnico do Paysandu aposta na resiliência para reagir na Série B
Com zero pontos nas três primeiras rodadas, o Paysandu vive um início de Série B preocupante. A derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, na noite da última quarta-feira (16), no Mangueirão, aumentou ainda mais a pressão sobre o técnico Luizinho Lopes, que já tem sua permanência sendo avaliada pela diretoria bicolor.

O momento é considerado crítico internamente. A equipe amarga a lanterna da competição, com apenas um gol marcado e cinco sofridos, e vê a confiança da Fiel Bicolor se transformar em impaciência.
Apesar do cenário conturbado, Luizinho Lopes adotou um discurso de equilíbrio após o revés, demonstrando foco na recuperação do elenco.
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“No futebol, os cortes acontecem e as cicatrizes se fecham também. Hoje, realmente, tomamos um golpe duro e precisamos cicatrizar isso o mais rápido possível. Se ficarmos no chão, vão nos chutar até não termos mais forças para levantar”, disse o treinador na entrevista pós-jogo.
Pressão interna e sondagens externas
Nos bastidores, o clima é de incerteza. Conforme apurou a reportagem, novos nomes já foram sondados, como Rodrigo Santana (ex-Remo) e Allan Aal (livre no mercado desde a saída do Noroeste). A diretoria, no entanto, ainda aposta em uma reação imediata e deve manter Luizinho pelo menos até o confronto contra o Operário-PR, neste sábado (19), em Ponta Grossa.

Foco na parte emocional
Luizinho Lopes reforçou que a reabilitação do Papão passa por uma resposta mais forte emocionalmente do grupo. Para ele, a pressão só será superada com união e concentração:
“É um momento onde precisamos ser fortes mentalmente. Não adianta perder a cabeça. Vamos trabalhar, ajustar o que for preciso, e buscar esse resultado fora de casa.”
Sequência decisiva para Luizinho Lopes
O jogo contra o Operário pode ser determinante para o futuro do comandante no clube. Uma nova derrota deve acelerar as mudanças no comando técnico, enquanto um bom resultado pode dar sobrevida a Luizinho e resgatar parte da confiança interna.
Enquanto isso, a torcida segue dividida nas redes: há quem defenda a continuidade do trabalho, pedindo mais tempo para o treinador, e quem já clame por mudança imediata diante da falta de resultados.

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