O Paysandu encara o Operário-PR neste sábado (19), às 16h, no Estádio Germano Krüger, pela 4ª rodada da Série B, em um jogo que promete ser um verdadeiro divisor de águas para o clube. Lanterna da competição com três derrotas consecutivas, o Papão entra em campo pressionado, com clima de decisão tanto dentro quanto fora das quatro linhas.

A delegação bicolor chegou ao Paraná na quinta-feira, sem dar muita chance para o elenco sentir de perto a pressão da torcida após o revés para a Chapecoense, por 1 a 0, que afundou ainda mais o time na tabela. Internamente, a partida é tratada como a última oportunidade para o técnico Luizinho Lopes se manter no comando da equipe. Qualquer resultado que não seja uma vitória pode significar o fim da linha para o treinador.
E não é só o treinador que balança no cargo. O executivo de futebol, Felipe Albuquerque, também está com a “corda no pescoço”. Alvo de críticas internas e externas, o dirigente já era contestado desde sua última passagem pela Curuzu e voltou a ser duramente criticado após novas contratações que pouco renderam em campo. Um áudio vazado no passado, onde ele se referiu a Belém como uma cidade “feia e suja”, ainda ecoa negativamente entre torcedores e funcionários do clube.

Apesar da crise, Luizinho tenta manter o otimismo. “A Série B é longa, é uma maratona. Temos que reagir rápido, pontuar e nos reinventar. Já mostramos força antes e podemos mostrar de novo”, disse o técnico, lembrando que o Paysandu, em 2024, também demorou a engrenar, mas conseguiu se reerguer após um começo difícil.
Agora, a dúvida que paira no ar é: o elenco vai reagir ou a reformulação começa já na segunda-feira?

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