Empresa Ingresso S/A cobra R$ 700 Mil do Paysandu na Justiça e presidente bicolor se manifesta!

Presidente do Paysandu, Roger Aguilera | Matheus Vieira, ascom Paysandu

O Paysandu enfrenta não apenas os desafios dentro das quatro linhas, mas também lida com questões delicadas nos bastidores. Recentemente, duas situações extracampo vieram à tona e envolvem processos judiciais e cobranças financeiras que podem impactar diretamente o clube.

A primeira delas envolve a empresa Ingresso S/A, que até pouco tempo atrás era responsável pela venda de bilhetes dos jogos do Papão. O contrato entre as partes foi encerrado de forma unilateral pelo Paysandu, segundo informações, por insatisfação com os serviços prestados. No entanto, a empresa cobra mais de R$ 700 mil do clube, valor que alega ser referente a pagamentos não realizados.

O presidente bicolor, Roger Aguilera, se manifestou sobre o caso antes do jogo contra a Chapecoense-SC, no Mangueirão, e disse desconhecer qualquer ação judicial da empresa. “Até agora, pelo que eu saiba, não chegou nenhum processo da Ingresso S/A. Rompemos pela prestação de serviço que não foi o que esperávamos”, afirmou Roger.

Outra dor de cabeça para o jurídico do Papão é o processo envolvendo o ex-técnico Hélio dos Anjos. Condenado em 1ª instância pela Justiça do Trabalho, o Paysandu terá que pagar mais de R$ 2 milhões ao treinador. A advogada de Hélio, Manoella Costa, ainda tenta um acordo amigável, mas, até o momento, não houve retorno por parte da diretoria alviceleste.

Hélio dos Anjos comemorando no Mangueirão (Foto: Reprodução Paysandu)

Em entrevista, o técnico desabafou sobre o tema:

“Sabe o que fica parecendo — e por isso eu não gosto da questão de justiça — que eu sou o errado, que sou a pior pessoa do mundo, que sou o pior profissional do mundo, que o empregado não tem direito àquilo que lhe é de direito.”

O clube ainda pode recorrer da decisão na instância superior da Justiça do Trabalho, mas o caso levanta novamente a discussão sobre a necessidade de maior organização e transparência na gestão contratual do Paysandu, principalmente em tempos em que cada centavo faz diferença.

A torcida, sempre atenta, espera que esses imbróglios extracampo não prejudiquem o desempenho do time dentro das quatro linhas, especialmente na caminhada da Série B.

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