Além das dificuldades dentro de campo, o Paysandu vive momentos turbulentos nos bastidores. O início de 2025 tem sido marcado por uma série de problemas financeiros e ações judiciais que afetam diretamente a rotina e o planejamento do clube.

Em março, o Papão foi condenado a pagar mais de R$ 2 milhões ao ex-treinador Hélio dos Anjos, que deixou a equipe em setembro de 2024. Essa foi apenas a primeira de uma série de pendências trabalhistas que vieram à tona nos últimos meses.
Agora, os ex-jogadores Wanderson e Netinho cobram judicialmente o pagamento de acordos de rescisão firmados com o clube. Juntos, os valores ultrapassam R$ 270 mil. Os atletas alegam que o clube quitou apenas três das seis parcelas acordadas, e que houve tentativa de renegociação, com proposta de pagamento pela metade do valor — o que foi prontamente recusado.
Segundo o advogado Guilherme Righetto, que representa os jogadores, os valores pendentes envolvem salários atrasados, verbas rescisórias, direitos de imagem e premiações. Ele afirma que os atletas ainda tentam uma resolução amigável com o Paysandu, mas não descartam ações na Justiça do Trabalho caso o impasse persista.

Em nota, o clube afirmou que está buscando resolver as pendências e se compromete a honrar todos os compromissos. “Estamos enfrentando um cenário muito difícil no primeiro semestre, mas com a ajuda dos nossos parceiros e da torcida, estamos superando esses desafios”, declarou o presidente Roger Aguilera.
Mesmo com o momento delicado, a diretoria segue buscando alternativas para equilibrar as contas, evitar novas ações judiciais e garantir maior estabilidade ao clube no restante da temporada.

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