A derrota para o Bahia na terceira fase da Copa do Brasil, além da desvantagem para a partida de volta, pode resultar em alguns danos ao Paysandu. Isso ocorre porque o árbitro central do jogo, o carioca Bruno Arleu de Araujo, registrou na ata diversas agressões sofridas pela torcida bicolor após o apito final que selou a derrota por 1 a 0.

A principal reclamação da Torcida Bicolor ocorreu no momento em que Cauly converteu a penalidade máxima, aos 38 minutos do primeiro tempo. No episódio, o lateral-direito do Paysandu, Bryan Borges, persegue Iago, jogador do Bahia, que invade a área e cai rapidamente. Bruno Arleu estava bastante perto e marcou a falta. No entanto, o lance foi submetido à revisão, onde a equipe do VAR confirmou a penalidade.

Devido a isso, o árbitro recebeu severas críticas, seja de jogadores, integrantes da comissão técnica, técnico e do público. Luizinho Lopes foi um dos que se manifestaram contra a atuação questionável. Bruno Arleu, em seguida, registrou tudo na ata do jogo.

“Informo, que no retorno do intervalo para o campo de jogo, na área da zona mista, fui abordado por uma pessoa trajando a camisa do paysandú, que proferiu as seguintes palavras de forma agressiva: ‘você tinha que ir lá ver, tem tecnologia para que? seu safado ladrão!’, declarou. Os insultos, segundo ele, prosseguiram após o apito final.
“Após o término da partida, quando me dirigia para o vestiário de arbitragem, na passagem da zona mista, haviam várias pessoas com a camisa e credencial do paysandú, onde os mesmos gritavam de forma agressiva, proferindo as seguintes palavras: ‘você veio aqui roubar a gente aqui, seu filha da puta! seu safado! ladrão!’ informo que nenhum dos citados puderam ser identificados pela equipe de arbitragem e tampouco o delegado da partida”, encerrou.
Além dele, o operador do VAR Ilbert Estevam da Silva também estava diretamente envolvido no lance em discussão. Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Carlos Henrique Alves de Lima Filho, ambos residentes no Rio de Janeiro, formaram o trio de arbitragem. O material está à disposição da Comissão de Arbitragem da CBF, que pode encaminhá-lo ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Este pode ou não condenar o Paysandu, o que pode resultar em penalidades nos próximos jogos.
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