Carlos Frontini, contratado às pressas para substituir Felipe Albuquerque, chega em uma fase delicada do Paysandu. A equipe não tem conquistado o apoio do público, especialmente devido à sua performance decepcionante na Série B, onde está na vice-lanterna com apenas dois pontos conquistados.
Frontini conversa com o técnico Luizinho Lopes. (Matheus Vieira/Paysandu)
A diretoria indicou a contratação de Frontini como a solução para tentar recuperar o futebol do clube. Desde que chegou a Belém, o recém-chegado executivo está ciente dos obstáculos que o esperam. Durante uma conversa com a Rádio Liberal+, ele optou por não se aprofundar na decisão da cúpula bicolor.
“É difícil falar do que aconteceu porque eu não estava aqui. Estava acompanhando tudo à distância. Acho que essa mudança já vinha sendo discutida há algum tempo. Acredito que o Felipe fez o melhor dele, acabou de conquistar um título [Copa Verde], e isso não pode ser esquecido.. No Brasileiro, as coisas ainda não aconteceram”, avaliou.
“A gente precisa entender o que aconteceu. Será que o acúmulo de jogos não foi determinante para os resultados? Todo mundo está pedindo um desmanche… mas será que isso é o ideal neste momento? Esses atletas não vieram para cá por acaso. Precisamos ser cirúrgicos, agir rápido, porque a janela é curta”, concluiu.