Claudinei segue acreditando na salvação do Paysandu - Crédito: Jorge Luís Totti/Paysandu

Após derrota do Paysandu, Claudinei Oliveira manda a real: “Não acho que…”

Neste domingo (24), a Curuzu se tornou um cenário de frustração, com um Paysandu que começou bem, mas acabou decepcionando a torcida ao ser superado pelo Operário-PR. O resultado ampliou a sequência de jogos sem vitórias da equipe. Além de gols, lesões e pressão das arquibancadas, a tarde provou que os desafios do time bicolor são muito maiores do que o campo.

O time bicolor sofreu sua terceira derrota seguida na Série B e permanece há seis partidas sem vencer. Com 21 pontos, o Paysandu está na vice-lanterna do torneio e agora se organiza para jogar contra o CRB no sábado, dia 30, às 16h, no Estádio Rei Pelé em Maceió.

O Paysandu perdeu a chance de sair do Z4. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Mesmo em meio a um período desafiador, o treinador Claudinei Oliveira permanece confiante. Ao ser indagado se a equipe sob sua direção teria chegado ao seu limite na competição, ele afirmou não compartilhar dessa perspectiva.

Jorge Luís Totti/Paysandu

“Não acho que a equipe chegou ao limite. Se eu achasse que não tínhamos condições de sair dessa situação, eu seria o primeiro a falar para descontinuar o trabalho. Quando eu cheguei aqui, tínhamos uma situação de quatro pontos em 11 rodadas. A equipe já era dada como rebaixada, sem condições de reagir. Conseguimos colocar a equipe com três rodadas consecutivas e a uma vitória de sair da zona de rebaixamento. Infelizmente falhamos nas últimas três rodadas, o que não tínhamos falhado até então”, argumentou durante a entrevista coletiva pós-jogo.

O treinador também destacou que a dificuldade em escalar a mesma equipe tem afetado o desempenho e a consistência do jogo do Paysandu.

“Sobre alternativas, estamos buscando. Estamos com alguns desfalques. Minha obrigação é buscar alternativa, mas nunca passei por isso na minha carreira de não poder repetir uma equipe em um jogo. Estamos tendo que mudar. Não conseguimos dar uma consistência, manter um entrosamento, uma equipe, uma forma de jogar e ir dando cruzamento para os atletas se conhecerem melhor, não só nos treinos, como nos jogos”, declarou.