Jorge Luís Totti/Paysandu

Após demissão no Paysandu, Frontini se despede do clube nas redes sociais: “Tudo tem…”

Carlos Frontini, executivo de futebol, permaneceu no Paysandu por exatamente seis meses. No último sábado, dia 8, ele foi desligado do clube e utilizou suas redes sociais para se despedir da equipe e da torcida Fiel Bicolor.

Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Em uma publicação em seu perfil pessoal, expressou sua tristeza pelo fato de o resultado do trabalho não ter correspondido às expectativas iniciais e afirmou que o Paysandu irá se reerguer e retornar ainda mais forte. Agradeceu a convivência com funcionários, comissão técnica, atletas e membros da diretoria do clube, encerrando a mensagem deixando em aberto a possibilidade de um retorno a Belém.

Frontini . (Reprodução PapãoTV)

Confira a publicação do ex-executivo bicolor

Fim de um ciclo !!!!

Tudo tem começo meio e fim, e se encerra mais uma jornada na qual o aprendizado estará gravado na memória, realmente não foi como pensávamos, mas o futebol às vezes você não controla, você controla sua conduta, seu caráter e o seu esforço, o resultado você não tem como controlar, e temos que ter a consciência que não conseguimos alcançar o objetivo final. Dói, machuca e deixa cicatrizes, mas precisamos levantar e seguir, e o Paysandu irá se levantar e voltar mais forte. Obrigado a todos que pude conviver e aprender, funcionários, comissão técnica, atletas , diretoria. Eu só tenho agradecimentos a todos vocês, meu muito obrigado a essa cidade linda que me acolheu de tal forma que eu sinceramente não imaginava que iria me sentir tão acolhido como fui aqui, Belém irá ficar gravado na memória pra sempre. Obrigado torcedor por acreditar até onde foi possível, tenha certeza que nós fizemos de tudo tb pra poder entregar o resultado, vcs nos apoiaram nos ajudaram em todos momentos, e o clube irá precisar muito de vcs nessa reconstrução. Vamos em frente que coisas boas estão por vir e Deus tem o melhor pra todos nós. Obrigado pela oportunidade. Quem sabe não será um ‘até breve’, Belém.

Contratado em maio, logo após um começo difícil na Série B do Campeonato Brasileiro, que levou à saída do técnico anterior, Felipe Albuquerque, Carlos Frontini chegou com a missão de reformular a equipe e começar uma reação.

No começo, os resultados foram animadores. Com as dez contratações feitas durante a janela do Mundial de Clubes, como Thalisson, Garcez e Diogo Oliveira, o Paysandu viveu seu melhor momento na competição nacional, permanecendo invicto por nove jogos entre as rodadas 12 e 20, incluindo vitórias contra o rival Remo e o líder Coritiba.

Depois de uma sequência de bons resultados, tudo mudou com a derrota para o Vila Nova, ex-time do Frontini, na Curuzu. A partir daí, o trabalho do treinador passou a ser questionado, e ele também enfrentou dificuldades no mercado devido ao transfer ban. No começo de setembro, ao final da segunda janela de transferências, o clube anunciou mais cinco jogadores, mas eles não conseguiram evitar o rebaixamento, que aconteceu com três rodadas de antecedência para a Série C.

Sem o Frontini, o Paysandu continua procurando reforços. O clube renovou o contrato do analista de mercado, Kauê Azevedo, e está buscando um novo executivo. Além disso, já iniciou conversas para contratar um novo técnico.