Série C muda tudo: Paysandu deve disputar menos partidas em 2026

A queda do Paysandu para a Série C resultará em perdas financeiras consideráveis para as contas do clube. Contudo, ao se considerar a quantidade de jogos, um dos principais problemas da temporada atual, o Papão terá algo a comemorar, mesmo que seja uma comemoração mal vista na terceira divisão, o time terá um número significativo de partidas reduzido.

Foto: PSC/Facebook

Na prática, isso representa um alívio para as equipes da região Norte, que enfrentam um desgaste significativo devido às frequentes viagens. Os longos deslocamentos ao longo do ano causam um prejuízo físico notável.

Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará

O calendário que foi um fardo para o Papão nesta temporada pode se tornar uma vantagem na próxima. Rebaixado para a Série C, o clube participa de uma competição nacional com menos datas e, em função das mudanças recentes implementadas pela CBF, terá uma quantidade total de partidas consideravelmente menor. Levando em conta apenas o Campeonato Paraense e a Série C, o Paysandu iniciará o ano com a expectativa de pelo menos 13 jogos a menos em relação a 2025.

Na Série C, por exemplo, as equipes disputarão 19 partidas na fase inicial. Quem chegar à final poderá jogar mais oito partidas, considerando a segunda fase e a grande decisão, totalizando 27 jogos para os finalistas.

O Papão participou de apenas dois jogos na Copa do Brasil, onde foi eliminado na primeira fase. Em contrapartida, no Parazão, disputou 12 partidas; na Copa Verde, foram sete e na Supercopa Grão-Pará, uma. Levando em conta que a equipe não conquistou o estadual e está fora da Supercopa, se a média nas competições se mantiver, o Papão deve concluir o ano de 2026 com aproximadamente 50 partidas.

Apesar da participação em outras competições, como a Copa Verde e a Copa do Brasil, a expectativa é de uma temporada menos cansativa. A nova estrutura do calendário brasileiro, aliada ao formato mais compacto da terceira divisão, proporciona ao clube a chance de gerenciar melhor a carga de trabalho, realizar um planejamento físico mais eficaz e ter tempo extra para fazer ajustes táticos ao longo do ano, com o objetivo de voltar ao lugar onde não deveria ter saído.