Com caixa apertado, Paysandu busca técnico e tenta contornar rombo nas saídas

Alberto Maia, ex-presidente e líder da comissão que tem influenciado o futebol do Paysandu, encontra-se em São Paulo. Nem a assessoria do clube nem o dirigente divulgaram o motivo da viagem. Nesse contexto, começaram a surgir especulações na Curuzu sobre a contratação do novo técnico para o time bicolor. Há rumores não oficiais sobre uma possível negociação de Maia com um treinador que teria trabalhado no futebol do interior de São Paulo. No entanto, a negociação não prosseguiu porque o treinador recebeu uma proposta de um clube da Série B do Campeonato Brasileiro.

O nome do treinador que o clube supostamente deseja contratar não foi divulgado. Maia e sua comissão têm interesse em definir a contratação do novo comandante da equipe o mais rápido possível. O grupo pretende apresentar o técnico ainda esta semana ou, no máximo, no início da próxima. A apresentação do executivo de futebol Marcelo Sant’ana à imprensa, que estava marcada para ontem, foi adiada. A apresentação de Sant’ana ocorrerá somente após a contratação do novo treinador.

Com o acordo firmado com o treinador, a diretoria de futebol do Papão começará a se concentrar na aquisição de jogadores. Roger Aguilera tem realizado o trabalho de liberação dos atletas que não são mais do interesse do clube. Enquanto alguns atletas já firmaram acordos rescisórios, outros ainda esperam pela negociação. O volante Ramon Martinez e os atacantes Rossi e Pedro Delvalle figuram entre esses atletas. Rossi seria a negociação mais complexa devido ao salário do jogador, que, conforme rumores, ganha cerca de R$ 230 mil.

Rossi já teria declarado que não abrirá mão de nenhum centavo do valor a que tem direito. Os jogadores que estão sendo dispensados estariam recebendo apenas papel e a garantia de pagamento posterior. O volante Dudu Vieira já tomou a iniciativa de recorrer à Justiça do Trabalho para reivindicar seus direitos. Essa é a principal preocupação da direção bicolor, que pode enfrentar problemas legais no futuro, já que o clube pode não ter os recursos necessários para pagar um grande número de rescisões contratuais com jogadores e ex-integrantes da comissão técnica.