Diferentemente de 2024, o Paysandu finalizou a temporada atual de maneira historicamente negativa. O clube obteve uma arrecadação milionária neste ano, porém os valores não foram suficientes para motivar a equipe em campo, resultando no já esperado rebaixamento para a terceira divisão do futebol brasileiro.

A equipe de esportes de O Liberal confirmou que o Papão atingiu um total notável de R$ 39.277.350,17, um crescimento significativo em comparação com os R$ 27.258.521,22 arrecadados no ano anterior. Esses valores dizem respeito a prêmios, cotas de participação em competições e receitas de bilheteira.
Embora o valor já seja considerável, o faturamento do Paysandu deve aumentar ainda mais. Os valores arrecadados por meio do plano de sócio-torcedor, da venda de títulos (remido e proprietário) e dos patrocínios, que aparecem nas campanhas publicitárias do clube e nas camisas de jogo, não foram considerados. O site do Papão não divulga os valores relacionados a essas fontes de renda, mas estima-se que tenham chegado a aproximadamente R$ 15,6 milhões.
Neste ano, o Papão conquistou os títulos da Supercopa Grão-Pará e o pentacampeonato da Copa Verde, além de ter avançado até a terceira fase da Copa do Brasil. Porém, na Série B do Campeonato Brasileiro, ocorreu o grande desastre: a equipe foi rebaixada à Série C com três rodadas de antecedência, encerrando o ano com a pior performance de sua história na era dos pontos corridos.

Na temporada de 2024, o Paysandu arrecadou R$ 27.258.521,22, e em 2025, esse valor aumentou aproximadamente 44,09%. O montante registrado não abrange a receita proveniente do programa sócio-torcedor e de patrocínios.
Em 2025, cerca de metade da arrecadação total do Papão, ou seja, aproximadamente 44,3%, originou-se de premiações e cotas, somando R$ 16.755.250. O título da Copa Verde trouxe ao clube uma quantia total de R$ 440 mil, ao passo que a Copa do Brasil disponibilizou cotas no montante de R$ 2.315.250. Entretanto, a competição que mais contribuiu financeiramente para os cofres bicolores foi a Série B, na qual o clube arrecadou cerca de R$ 14 milhões.
As arquibancadas cheias de torcedores bicolores também tiveram um impacto significativo na arrecadação do Papão. Depois de descontar impostos e despesas essenciais para a realização dos jogos, o Paysandu recebeu um montante ligeiramente superior a R$ 6.922.100,17. Esse valor corresponde a 17,62% do total arrecadado no ano com a venda de ingressos.

No Parazão, o time arrecadou R$ 1.741.642,85; na Copa Verde, R$ 905.008,23; na Copa do Brasil, a torcida contribuiu para que o Papão ganhasse R$ 85.999,07; e, na Série B, R$ 4.119.695,83. Esses valores corresponderam à segunda maior origem de receita do clube.
Dentre os patrocínios recebidos pelo Papão neste ano, apenas o valor proveniente dos naming rights foi contabilizado. O clube recebeu cerca de R$ 5 milhões em patrocínio do Banpará, além de um aporte extra de R$ 600 mil para despesas operacionais na fase final da Série B.
Além de arrecadar, o Paysandu teve gastos, especialmente com os salários dos jogadores. Conforme informações do portal Núcleo de Esportes de O Liberal, o departamento de futebol do clube teve uma folha salarial de aproximadamente R$ 2,5 milhões mensais durante o Campeonato Paraense.
No próximo ano, a expectativa do clube bicolor, diferentemente do período anterior, é de redução na receita, principalmente devido ao rebaixamento para a Série C. Com a queda, há uma redução nos patrocínios, nas cotas, na bilheteira e na adesão de sócios. Todas as áreas em que o clube normalmente arrecada devem enfrentar reduções consideráveis, que servirão como aprendizado para que o clube possa se recuperar e retomar o caminho inverso o mais rápido possível.
Veja mais notícias do Paysandu, acompanhe os jogos, resultados, classificação e a história do Paysandu Sport Club.
