O Paysandu encontra-se novamente no meio de um processo trabalhista, Leandro Vilela ajuizou uma ação por rescisão indireta, totalizando R$ 4.057.229,11. O jogador acusa o clube de não pagar salários e não cumprir obrigações contratuais, o que coloca em risco sua permanência no Lobo.

O pedido de rescisão de Leandro Vilela fundamenta-se, sobretudo, em atrasos nos salários, falta de pagamento do FGTS e pendências relacionadas aos direitos de imagem. Ademais, o atleta sofreu uma lesão durante um jogo contra o Grêmio Novorizontino em setembro de 2025, quando teve um entorse no joelho direito.
A partir desse ponto, o clube não cumpriu suas responsabilidades, como salários e outros benefícios, incluindo 13º salário e férias. Depois da lesão, o atleta continuou em tratamento, porém não foi pago o que lhe era devido, e o contrato de imagem com o Papão também foi ignorado.

Vilela não recebeu as parcelas de imagem nem teve os depósitos do FGTS realizados desde julho de 2025 nos meses de outubro e novembro de 2025. O processo envolve um pedido de rescisão indireta, fundamentado na mora contumaz, em que o clube não atende às suas obrigações contratuais, o que prejudica a carreira do jogador.
É importante destacar que a Justiça do Trabalho reconheceu a urgência em permitir que o jogador se transfira para outro clube, levando em conta o efeito de sua permanência no Paysandu sobre sua carreira esportiva.

O Paysandu ainda é impactado por esses procedimentos, e a pressão crescerá conforme o clube busca reverter essas determinações e assegurar a regularização das pendências.
A crise de gestão financeira do clube continua sendo o principal desafio da administração atual, impactando tanto o time quanto o planejamento para a temporada de 2026. Isso ocorrerá quando o clube enfrentará uma receita reduzida devido ao descenso para a Série C do Campeonato Brasileiro.
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