Ao contrário do que aconteceu nas últimas temporadas, o Paysandu planeja começar 2026 com um time mais equilibrado e sem exageros. Alberto Maia, membro da comissão de futebol do clube, assegurou que a diretoria implementou uma abordagem mais rigorosa nas contratações para prevenir um grupo excessivamente grande de jogadores.
Diretores do Paysandu Ícaro Sereni e Alberto Maia | Jorge Luis Totti, ascom Paysandu
De acordo com Maia, o objetivo é evitar que os jogadores fiquem sem jogar, apenas aumentando os custos com a folha salarial do clube.
“Não podemos inchar o elenco para que não aconteça de termos dez jogadores que não sejam aproveitados e estejam só recebendo salários. É por esse motivo que nós estamos contratando de forma muito pontual”, explicou.
O planejamento inclui um grupo um pouco maior do que o necessário para formar duas equipes completas. O plano inicial é contar com até 26 atletas no começo da temporada.
Foto; Jorge Luís Totti/Paysandu
“Um elenco enxuto, mas forte para começar as competições”, destacou o dirigente.
Maia enfatizou que um dos principais problemas de elencos grandes é o atraso no pagamento de salários, o que a atual administração busca evitar a qualquer custo.
“Você pode até dar premiações por jogo ou por objetivos alcançados, mas nada disso vale se o salário e a imagem não estiverem em dia”, afirmou.
Uma das exigências feitas pela comissão de futebol para assumir o comando do departamento foi o pagamento da folha salarial, que inclui jogadores e comissão técnica. Segundo Maia, essa demanda foi levantada no começo dos trabalhos e contou com o total apoio do presidente Roger Aguilera.
Foto: Reprodução
Além disso, de acordo com o dirigente, o compromisso financeiro já está sendo cumprido.
“A temporada de 2026 começou em dezembro de 2025, com os salários pagos e o 13º quitado de forma antecipada. A ideia é pagar o mês de dezembro antes do dia 31, se possível até antes do Natal”, concluiu.