Foto: Matheus Vieira / Paysandu

Reforço a caminho? Paysandu acelera tratativas por meia-atacante

A saída de Roger Aguilera e a subsequente ascensão de Márcio Tuma à presidência não interromperam as atividades do futebol do Paysandu. Internamente, o clube decidiu manter a rotina do departamento encarregado da formação do elenco para 2026.

Jorge Luis Totti, ascom Paysandu

Sob a direção do executivo Marcelo Sant’Ana e do treinador Júnior Rocha, o trabalho continua centrado em um calendário que demanda profundidade e estabilidade. O Papão enfrentará o Campeonato Paraense, a Copa Verde, a Copa do Brasil e, principalmente, a Série C do Campeonato Brasileiro, que é considerada a prioridade máxima.

Em uma entrevista recente ao DOL, Sant’Ana revelou que o clube implementará uma estratégia de contratações em três etapas distintas, levando em consideração o orçamento, o mercado e as demandas esportivas ao longo da temporada.

Foto: Paysandu

Nesse contexto, a diretoria bicolor começou a prestar atenção em um nome. Marcinho, meia ofensivo da Chapecoense, está nos planos do Lobo e as negociações estão avançadas. O jornalista Giuseppe Tommaso, da Rádio Clube do Pará, foi o responsável pela divulgação da informação inicial.

Com 30 anos, o jogador se destaca pela versatilidade na criação, podendo atuar tanto de forma centralizada quanto pelos lados. Marcinho, natural de Londrina (PR), tem experiência em clubes renomados do futebol brasileiro.

O auge ocorreu em 2020, ano em que defendeu o Sampaio Corrêa em 40 partidas, marcando nove gols e fornecendo cinco assistências. Esse desempenho o destacou no cenário nacional. Após esse período, ele vestiu as camisas do Cruzeiro, Guarani, Criciúma, CSA e retornou ao exterior para jogar.

Marcinho pode ser reforço do Papão em 2026 | Julliana Paulino / Chapecoense

Na temporada em curso, Marcinho participou de 22 jogos pela Chapecoense, contribuindo com quatro assistências. Ele também teve uma passagem breve pelo Joinville, onde anotou dois gols em quatro partidas.

A diretoria bicolor acredita que os reforços devem se adaptar tanto ao modelo de jogo quanto à situação financeira do clube. Com o futebol protegido das crises políticas, o Papão busca converter a estabilidade administrativa em uma vantagem competitiva em campo.