Por: Diego Cuimar
O atacante Rossi, do Paysandu, não poupou palavras ao criticar o Governo do Estado do Pará. Em um comentário nas redes sociais, o jogador expressou sua insatisfação com a falta de progresso em obras essenciais, enquanto Belém se prepara para sediar a COP30, conferência global sobre mudanças climáticas.
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Um dos principais alvos da crítica de Rossi foi o estádio colosso de Tapajós em Santarém, que já recebeu um investimento de R$ 200 milhões, mas segue inacabado. A demora na entrega do projeto reforça a frustração de torcedores e moradores da região, que há anos aguardam por uma infraestrutura esportiva de qualidade.
Fechado desde 2021
As obras no Colosso do Tapajós começaram em 2013, mas nunca foram finalizadas. Mesmo com restrições, o local ainda recebia partidas de futebol e eventos.
De acordo com um levantamento do comentarista esportivo Paulo Tihamer, o último jogo realizado no estádio foi o clássico Rai-Fran, entre São Raimundo e São Francisco, pela Segunda Divisão do Campeonato Paraense. O confronto aconteceu em 3 de novembro de 2021, quando o Pantera goleou o Leão por 4 a 0.
Após essa partida, o estádio foi fechado para atividades esportivas e eventos como Cristoval, Congresso da Paz, Festival de Bandas e Fanfarras, entre outros. Atualmente, o espaço continua interditado e em processo de reforma.
Rossi e suas críticas ao governo
Além do estádio, outras obras em Belém que seguem “paralisadas” ou sem avanços visíveis, apesar do anúncio de mais de R$ 5 bilhões destinados à infraestrutura da capital paraense.
A crítica do jogador reflete um sentimento compartilhado por muitos paraenses, que se perguntam se esses projetos realmente sairão do papel ou se seguirão como parte de um legado de promessas não cumpridas. Enquanto os holofotes se voltam para a realização da COP30, cresce a preocupação de que investimentos prioritários para a população sejam deixados em segundo plano.
Rossi, conhecido por sua personalidade forte dentro e fora de campo, levanta um debate importante: até que ponto os grandes eventos internacionais devem ser priorizados em detrimento das necessidades básicas da população local? A cobrança do jogador ecoa entre torcedores e cidadãos, que esperam ver não apenas discursos, mas ações concretas para o desenvolvimento do estado.
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