O Re-Pa deste terça-feira (14), no Mangueirão, deve ser um dos clássicos mais tensos dos últimos dez anos. Além da rivalidade histórica entre Remo e Paysandu, o jogo, que faz parte da 32ª rodada da Série B, tem significados distintos para cada equipe. De um lado, o Leão tenta continuar na disputa pelo acesso. Por outro lado, o Papão busca evitar um rebaixamento que aparenta estar cada vez mais iminente.
foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
O clima já está tenso. Torcedores do time azul prometem rebaixar o principal rival no clássico. O zagueiro Maurício Antônio respondeu de maneira calma, porém firme.
“Eu levo pra minha vida tudo com muita humildade. Mesmo se eu tivesse em primeiro, com certeza não falaria isso, porque a soberba pode ser muito prejudicial nesse momento. Vamos encarar o jogo com muita humildade, com foco de conseguir a vitória, pela torcida, pela nossa família. Vamos pra guerra, vamos ver quem vai sair vencedor”, afirmou.
Jorge Luis Totti/Paysandu
O Paysandu enfrenta uma situação crítica. Com 26 pontos, é o lanterna da competição, cinco a menos que Volta Redonda e Amazonas, que ocupam as posições penúltima e antepenúltima, respectivamente. Além disso, está dez pontos atrás da Ferroviária, primeira equipe fora da zona de rebaixamento. O Papão não depende apenas de si para escapar e tem chances matemáticas mínimas, mas vê no clássico uma chance de dar uma satisfação ao torcedor.
“É um jogo especial, pra muitos o maior clássico do Brasil. Temos que dar um motivo pra torcida sorrir novamente, mostrar que a gente não vai se esconder desse jogo, que vamos lutar até o final”, declarou o defensor.
Por: Papao
