Depois de perder por 2 a 0 para o CRB no Estádio Rei Pelé, o treinador do Paysandu, Claudinei Oliveira, analisou o rendimento do time e fez críticas severas à arbitragem de Edna Alves Batista, principalmente por não ter marcado um pênalti nos minutos finais da partida. De acordo com ele, o incidente envolvendo Leandro Vilela foi evidente, e a falta de marcação afetou emocionalmente a equipe.

“Foi um pênalti claro. Vilela protege a bola com o pé, o adversário o chuta, e a árbitra, mesmo com o VAR, não deu. Nos prejudicou terrivelmente. A gente poderia ter empatado, mas não tivemos essa chance”, afirmou.
Em contrapartida, ao avaliar o rendimento de sua equipe na tarde deste sábado (30), o técnico enfatizou que os equívocos do Paysandu foram custosos.

“Nosso erro está custando muito caro nesse momento. Qualquer falha nossa é aproveitada pelo adversário. Mas concordo, fizemos um grande jogo, talvez até melhor que o CRB. Tivemos volume, chegamos com perigo, finalizamos, mas não conseguimos converter”, avaliou.
Oliveira também explicou a estratégia tática implementada na segunda metade do jogo. O treinador esclareceu que Marlon e Garcez tiveram liberdade para atuar pelo centro do campo, neutralizando os volantes do time adversário e possibilitando que os meias do Paysandu gerassem mais chances de gol.

“Tentamos controlar a transição defensiva do CRB e manter o Garcês em posição de apoiar o ataque. Isso deu certo em boa parte do jogo, tivemos muitas chances, mas algumas decisões erradas impediram o gol”, disse.
O treinador também falou sobre a relevância do retorno de Edinho, que entrou no segundo tempo depois de um longo período fora devido a uma lesão.
“O Edinho contribuiu muito, ajudou a movimentar o time e dar mais opções no ataque. Temos que buscar soluções e alternativas para continuar evoluindo”, acrescentou.
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