Em 2025, Paysandu e Remo tiveram desempenhos diferentes, o Papão passou por uma temporada caracterizada por resultados inconsistentes, título e rebaixamento, ao passo que o Leão exibiu estabilidade sagrou-se campeão estadual e obteve o acesso à Série A. Ao final, embora as duas locomotivas paraenses tenham seguido trajetórias opostas, isso não passou de um reflexo da antiga rivalidade entre Leão e Lobo.

O Paysandu participou de 60 partidas em cinco competições diferentes e encerrou o ano com 16 vitórias, 20 empates e 24 derrotas, apresentando um aproveitamento de 38,4%. A quantidade de derrotas igualou o recorde de 2006 e ficou próxima das 28 contabilizadas em 2005, o pior resultado do século.
A temporada teve início com a disputa da Supercopa Grão-Pará, em que a equipe enfrentou e derrotou a Tuna Luso, conquistando assim o primeiro troféu em disputa no futebol paraense.
Posteriormente, no Parazão, o Papão realizou uma campanha com 12 jogos, nesse período, conquistou 8 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, anotou 23 gols e sofreu 11. Chegou à final, mas perdeu o título para o Remo no primeiro grande confronto entre os eternos rivais.

Em relação à Copa Verde, foram 7 partidas, com 2 vitórias e 5 empates, uma campanha robusta, garantindo o quinto título e a posição de maior vencedor do torneio, após derrotar o Goiás na final.
Em contrapartida, a Série B foi o aspecto mais negativo, em 38 partidas, conquistou apenas 5 vitórias, 13 empates e 20 derrotas. A equipe enfrentou três extensas sequências sem vencer, sendo uma delas de nove partidas e duas de onze. Com três rodadas de antecedência, terminou rebaixada na última colocação.
Na Copa do Brasil, foi derrotado pelo Bahia em duas partidas e eliminado. Na Supercopa Grão-Pará, derrotou a Tuna Luso e garantiu o troféu.

Durante o ano, o clube teve cinco treinadores diferentes Márcio Fernandes, Luizinho Lopes, Claudinei Oliveira, novamente Márcio Fernandes e Ignacio Neto.
O Remo iniciou de maneira promissora do lado oposto da Almirante Barroso, em um total de 53 partidas em 2025. No Campeonato Paraense, conquistou 8 vitórias, 2 empates e 2 derrotas em 12 partidas, marcando 24 gols e sofrendo 8. Garantiu o título ao vencer o Paysandu na final.
Na Copa do Brasil, houve um empate e uma derrota, resultando na eliminação na segunda fase, na Copa Verde, empatou na estreia e foi eliminada no primeiro jogo.

A Série B foi a principal competição em que o clube participou no ano, em 38 jogos, conquistou 16 vitórias, 14 empates e 8 derrotas, marcando 51 gols e sofrendo 39. O desempenho assegurou a quarta posição e o retorno à Série A.
A temporada também teve alterações na direção. Rodrigo Santana começou o ano, mas foi substituído durante o campeonato estadual por Daniel Paulista, que permaneceu no cargo até a 10ª rodada da Série B. António Oliveira assumiu na sequência e liderou a maior parte do campeonato, mas saiu na reta final, momento em que Guto Ferreira entrou para finalizar a campanha do acesso.
Em suma, a temporada de 2025 terminou com um cenário polarizado no futebol do Pará. Enquanto o Paysandu enfrentou oscilações, mudanças de comando, eliminação precoce e rebaixamento, o Remo alcançou estabilidade, venceu o estadual e garantiu seu retorno à elite nacional, tornando a temporada uma das mais marcantes na história recente da dupla Re-Pa.
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