Enquanto o Paysandu procura diversas maneiras de melhorar o desempenho do time em campo para escapar da incômoda zona de rebaixamento que o aflige na Série B do Campeonato Brasileiro, a atual administração do clube tem lutado incansavelmente fora das quatro linhas para reduzir ao máximo as dívidas, assim como vem sendo feito no processo de quitação do Transfer Ban.

Em 2025, o Paysandu quitou mais de R$ 12 milhões em dívidas passadas apenas com recursos obtidos por meio de doações de diversos voluntários, sem recorrer à receita do clube, como patrocínios, bilheteira, associados, Lobo etc. A quantia do governo contribuirá para cobrir o transfer ban, mas não solucionará os problemas, uma vez que o clube ainda possui outras dívidas elevadas a quitar.

Ainda em relação ao pagamento, o montante tem sido direcionado a acordos judiciais, dívidas trabalhistas e valores devidos a empresas prestadoras de serviços que aumentaram os custos operacionais do clube desde o início do ano.

Apesar dos desafios, a busca por recursos tem contribuído para manter os pagamentos salariais em dia desde o início do ano. O clube já deu início ao processo burocrático hoje, enviando toda a documentação necessária à FIFA para quitar a dívida com o Torreense e, dessa forma, poder contratar novamente. Depois de efetuar o pagamento, o clube aguardará a confirmação do Torreense para a FIFA, que informará à CBF para remover a restrição, permitindo assim que o clube retome as contratações.
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