A derrota nos acréscimos contra o Volta Redonda foi o ponto final para a diretoria do Paysandu, que optou por demitir o treinador Claudinei Oliveira após 14 jogos à frente do time.
Jorge Luís Totti/Paysandu
A demissão foi confirmada pelo executivo de futebol Carlos Frontini. Com esse resultado, o Papão afundou ainda mais na Série B do Campeonato Brasileiro, permanecendo na lanterna com apenas 21 pontos em 25 partidas.
“Entendemos que é preciso mudar. Sábado que vem já temos outro jogo importante e precisamos levantar, continuar. Temos muito o que fazer. Faremos uma mudança na preparação física, nos reapresentar e seguir trabalhando”, afirmou Frontini.
O treinador havia pegado o time em uma situação crítica, sem nenhuma vitória em 11 partidas. Sob sua liderança, a equipe alcançou uma sequência de nove partidas sem derrotas, incluindo três vitórias consecutivas, o que renovou a esperança da Fiel Bicolor.
“No futebol temos que fazer o movimento. É mais fácil eu trocar o comando do que 30 jogadores. Vamos tentar dar um ânimo novo, procurar um profissional no mercado que aceite o desafio e seguir”, explicou o dirigente.
Entretanto, nos últimos dois meses, a diminuição do desempenho foi significativa. O Paysandu não vence há oito partidas, sofrendo cinco derrotas seguidas, e não consegue reagir contra adversários diretos na batalha contra o rebaixamento.
A direção considerou inaceitável a derrota para o Volta Redonda, adversário na parte inferior da tabela, e o ocorrido foi acompanhado por manifestações dos torcedores presentes no Mangueirão.
“É difícil falar isso agora, principalmente em um momento delicado. Não tem o que responder agora para o torcedor. Precisamos escutar, ter a humildade e tentar reverter. É difícil, mas precisamos ir jogo a jogo agora”, completou Frontini.