5 sem vencer e 4 sem marcar: Lobo busca respostas antes de decisões importantes

Cinco jogos sem vencer. Quatro partidas sem marcar um gol sequer. Um time que, depois de boas atuações no início do ano, parece ter perdido sua identidade ofensiva justamente quando mais precisa mostrar força. Este é o cenário que o Paysandu enfrenta neste momento da temporada.

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Lobo tem que reagir! Jorge Luís Totti/Paysandu

O empate por 0 a 0 contra o Operário-PR, fora de casa, até colocou fim à sequência de derrotas na Série B. Mas não trouxe alívio. Pelo contrário: evidenciou ainda mais a dificuldade do Papão em ser efetivo no ataque e competitivo durante os 90 minutos. O ponto somado foi o primeiro na competição nacional, mas o time segue na 18ª colocação, dentro da zona de rebaixamento.

Desde a vitória contra o Águia de Marabá, no dia 1º de abril, o torcedor bicolor não sabe o que é comemorar um triunfo. De lá pra cá, foram cinco jogos — Athletico, Vila Nova, Chapecoense, Goiás e Operário — sem uma vitória sequer. E, em quatro deles, o Lobo passou em branco no placar.

O problema está claro: falta criação. Com um elenco limitado no setor de articulação, o técnico Luizinho Lopes tem se virado como pode. Giovanni, que chegou como solução, ainda não engrenou. Matheus Vargas foi improvisado na armação contra o Operário, mas também teve dificuldades. E o paraense Juninho, que poderia ser uma opção, já não está mais no elenco — vendido ao ABC.

Fato é que a pressão aumenta. A sequência sem vitórias machuca, e o torcedor já começa a cobrar mais atitude dentro e fora de campo. A diretoria precisa agir, o elenco precisa responder, e Luizinho precisa encontrar alternativas táticas para sair desse buraco.

Primeiro jogo da final da Copa Verde 2025 em Belém

A próxima chance de mudar o roteiro vem em grande estilo: a final da Copa Verde. O Paysandu encara o Goiás, nesta quarta-feira (23), às 21h30, no Serra Dourada. É tudo ou nada para o Lobo. E poucos jogos oferecem a chance de virar uma chave como uma decisão. Pela Série B, o próximo desafio é no sábado (26), diante do CRB, no Mangueirão.

O torcedor quer resposta. O time precisa dar. E o tempo começa a se tornar um inimigo silencioso na Curuzu.

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