Depois da derrota por 1 a 0 para o Vila Nova, fora de casa, pela segunda rodada da Série B, o técnico do Paysandu Luizinho Lopes analisou a atuação do time. Em coletiva após o jogo, o treinador reconheceu falhas na organização tática do time no início da partida e apontou o desgaste físico após a final da Copa Verde como um fator determinante para o desempenho abaixo do esperado.

“Nossa equipe não estava tão organizada como gostaríamos, principalmente sem a bola”, disse Luizinho.
“Pra você jogar com a bola, precisa estar estruturado defensivamente. Hoje, isso não aconteceu nos primeiros minutos.”
Erro de estratégia do Paysandu e correções em campo
O técnico revelou que tentou repetir a estratégia de saída de bola com o lateral esquerdo – que vinha sendo PK – usando o volante Reverson, mas a ideia não funcionou. A equipe não conseguiu se adaptar e acabou sofrendo o gol logo aos 11 minutos.
“Tentamos iniciar com o Reverson fazendo a saída, mas logo vi que não estava encaixado. Trouxemos o Ramon por dentro, liberamos o Reverson e o Giovanni baixou para ajudar na organização”, explicou.
Luizinho também afirmou que a tentativa de implementar um sistema 4-1-4-1 esbarrou na falta de entrosamento, principalmente por conta das seis mudanças em relação ao time que jogou a final da Copa Verde contra o Goiás.
Segundo tempo mais equilibrado
Apesar das dificuldades iniciais, o treinador viu evolução no segundo tempo, com boas chances criadas, como os chutes de Benítez e Edílson Júnior que acertaram a trave.
“Tivemos duas bolas na trave e uma infiltração clara do Benítez. Com um pouco mais de capricho, poderíamos ter empatado”, lamentou.
Sequência pesada e foco na recuperação
Luizinho também justificou as alterações na equipe titular com base nos dados do GPS do clube, que apontaram um alto nível de esforço físico dos jogadores durante a final da Copa Verde. Segundo ele, o intervalo de apenas dois dias entre os jogos prejudicou a performance da equipe.

“Mesmo assim, conseguimos uma boa resposta em termos de intensidade. Mas é claro que, após uma final, o desgaste pesa. Acredito que, pelo que fizemos no jogo, merecíamos sair com pelo menos um empate.”
O Paysandu agora volta suas atenções para a partida contra a Chapecoense, marcada para a próxima quarta-feira (16), às 20h, no Mangueirão. A missão é clara: somar os primeiros pontos e afastar o fantasma do início ruim na Série B.

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