Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Tudo definido: veja o destino do Paysandu e demais clubes paraenses nas competições do próximo ano

Em 2026, o futebol do Pará terá uma situação bastante dividida entre seus principais times. Enquanto o Remo vive um momento histórico ao retornar à elite do futebol brasileiro após mais de três décadas, o Paysandu busca lidar com as consequências do rebaixamento à Série C. Enquanto Tuna Luso e Águia de Marabá buscam se afirmar na Série D, o estado mantém presença em três das quatro divisões do Campeonato Brasileiro.

(Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu)

Além disso, a temporada inclui participações significativas na Copa Verde e na Copa do Brasil, nas quais os clubes paraenses enfrentarão uma agenda cheia e desafios variados.

O Remo será o único clube do Norte na Série A do Campeonato Brasileiro, uma posição que traz muita visibilidade, mas também uma grande responsabilidade. O Leão enfrentará viagens extensas, um alto grau de competitividade e a necessidade de fortalecer o time para manter o ritmo da disputa.

Além do Brasileirão, o Remo participará da Copa Verde e ingressará na Copa do Brasil diretamente na 5ª fase, uma posição privilegiada obtida pelo acesso à elite. A classificação avançada no torneio nacional assegura um calendário mais tranquilo e uma premiação significativa nas primeiras semanas do ano, o que auxilia no planejamento financeiro para formar uma equipe competitiva para a divisão de elite.

foto: Jorge Luís Totti/PSC

Após o rebaixamento na 35ª rodada da Série B de 2025, o Paysandu encara 2026 como um ano de reconstrução. O clube retorna à Série C, onde enfrentará uma competição desafiadora, caracterizada por viagens extensas, estádios menores e um equilíbrio técnico.

Na Copa Verde, o Papão será um dos participantes tradicionais, torneio no qual costuma ter um bom desempenho ao longo da história. O Paysandu ingressará na terceira fase da Copa do Brasil, etapa que já assegura uma receita significativa e coloca o clube frente a adversários da Série B.

A diretoria bicolor vê a temporada como essencial para reestruturar o time, recuperar a confiança e buscar o retorno à Série B o mais rápido possível.

A Tuna Luso Brasileira, uma das instituições mais tradicionais do Norte, e o Águia de Marabá, um importante representante do interior do estado, competirão na Série D do Campeonato Brasileiro. Ambos chegam a 2026 enfrentando desafios semelhantes formar elencos competitivos com orçamento restrito, lutar pela classificação à segunda fase e almejar o acesso.

Papão (Jorge Luís Totti/Paysandu)

Na Copa Verde, somente o Águia estará presente, coexistindo com os dois grandes da capital. Para a Tuna, não participar da Copa Verde significa dedicar-se completamente à Série D.

Na Copa do Brasil, Tuna e Águia se unirão a Bragantino-PA e Castanhal na primeira fase, em partidas de jogo único que podem resultar em prêmios importantes para o restante da temporada.

Na Copa Verde de 2026, o Pará será representado por três times: Remo, Paysandu e Águia de Marabá. Os clubes enxergam a competição regional como uma oportunidade para ingressar no calendário nacional mais robusto e como uma vitrine financeira, pois oferece ao campeão a chance de garantir uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil, o que é extremamente estratégico.

Com o Remo na Série A, Paysandu na Série C e Tuna e Águia na Série D, o Pará continua presente em quase todas as categorias do futebol brasileiro em 2026. O cenário destaca não apenas a intensa rivalidade histórica entre Remo e Paysandu, mas também a relevância do desenvolvimento dos clubes do interior.

O campeonato deve ser um dos mais emocionantes dos últimos tempos para o futebol do Pará. Enquanto um clube desfruta de sua maior vitrine nacional em décadas, outro enfrenta um processo de reconstrução, e dois buscam consolidar sua afirmação.