Paysandu perde o título para o Remo nos pênaltis e fica com vice

Remo e Paysandu tomaram uma escolha condizente com suas respectivas magnitudes. Depois de vencer a partida de ida por 1 a 0, o Remo foi derrotado no tempo regulamentar por 1 a 0. No entanto, venceu nas penalidades máximas por 6 a 5, encerrando um jejum de três anos sem conquistar um título estadual.

O jogo iniciou como se previa veloz, repleto de trocas de passes e sustos para o público. O bicolor protagonizou o primeiro momento de perigo logo aos três minutos, quando Vilela aproveitou uma sobra de bola na intermediária e disparou um torpedo contra Rangel, que se esticou e atirou para a lateral.

Aos 23, o goleiro bicolor realizou um milagre na pequena área azulina, após o cabeceio certeiro de Pedro Rocha. Com a mão, ele impediu o que seria o primeiro gol do Remo. Um minuto depois, o Remo sofreu a primeira baixa em campo, com a saída de Janderson. Daniel Paulista entrou com Kadu, despertando suspeitas pela alteração tática imprevista.

Foto; Jorge Luís Totti/Paysandu

O constante vai e vem do primeiro tempo tornou o primeiro tempo bastante agitado, tudo isso sob uma forte chuva que deu o tom ao jogo, para a alegria das torcidas que cantavam sem cessar nas arquibancadas do Mangueirão. O Remo teve uma oportunidade final com Pedro Rocha, porém não contava com a excelente defesa do goleiro bicolor. Mesmo com o tempero, a primeira parte da decisão foi equilibrada, mantendo o resultado inalterado.

O incessante movimento do primeiro tempo fez com que o primeiro tempo fosse bastante agitado, tudo isso sob uma intensa chuva que marcou o jogo, para a felicidade das torcidas que entoavam sem parar nas arquibancadas do Mangueirão. Pedro Rocha teve uma chance final para o Remo, mas não contava com a excelente intervenção do arqueiro bicolor. Embora tenha sido temperada, a primeira fase da decisão manteve-se equilibrada, mantendo o resultado sem alterações significativas.

Com o resultado em aberto, o Remo fez novas alterações. Felipe Vizeu, a contratação mais questionada do ano, foi substituído por Adaílton. As demais mudanças foram feitas no meio-campo, com o Papão recuando ainda mais o time, com Bryan Borges substituindo Nicolas. No entanto, as substituições não elevaram a intensidade do jogo, que já se arrastava em um ritmo lento, com um ligeiro domínio do bicolor.

A partir dos 30, a partida diminuiu o ritmo. Na beira do campo, os treinadores se esforçavam para surpreender o adversário, que enfrentava perdas devido a lesões. Em uma ocasião, aos 38, Adaílton decidiu tentar sozinho, avançando em direção à área e chutando contra o braço de Bryan Borges, em um episódio parecido com o ocorrido no Paysandu. Depois de uma revisão, o juiz marcou a penalidade, que foi cobrada por Adaílton e Matheus Nogueira defendeu.

A partir dos 30, a partida diminuiu o ritmo. Na beira do campo, os treinadores se esforçavam para surpreender o adversário, que enfrentava perdas devido a lesões. Em uma ocasião, aos 38, Adaílton decidiu tentar sozinho, avançando em direção à área e chutando contra o braço de Bryan Borges, em um episódio parecido com o ocorrido no Paysandu. Depois de uma revisão, o juiz marcou a penalidade, que foi cobrada por Adaílton e Matheus Nogueira defendeu.

A perda da oportunidade tornou o ambiente tenso. Os minutos finais foram marcados por jogadores brigando em campo, uma torcida desesperada e um canto estridente. O resultado de 1 a 0 forçou a disputa para as penalidades, proporcionando ao público mais alguns minutos de angústia.

O empate no tempo regulamentar resultou em um placar agregado de 3 a 3, obrigando à cobrança de penalidades máximas. Bryan Borges executou a cobrança inicial e anotou para o Paysandu. Posteriormente, Pedro Castro bateu e Matheus Nogueira defendeu.

Benítez perdeu a segunda partida, enquanto Dodô igualou. André Lima iniciou a terceira rodada colocando o Paysandu em vantagem, porém Pedro Rocha igualou tudo de novo. Até aquele momento, o resultado era de 2 a 2. Na série anterior, Vilela anotou e Alvariño igualou. Depois, Giovanni marcou o quarto e Adaílton igualou novamente. Nas partidas alternadas, Quintana marcou o quinto gol e Marcelinho reacendeu a decisão ao empatar pela segunda vez. Finalmente, Dudu Vieira falhou e Reynaldo marcou, resultando na vitória por 6 a 5 e encerrando um jejum que garantiu ao Clube do Remo o 48o título do Parazão.