Nunca é positivo perder um título. Especialmente contra o principal adversário, numa final equilibrada, intensa e repleta de simbolismos. No entanto, mesmo frustrado pelo segundo lugar no campeonato paraense, o Paysandu deixou o Mangueirão com dignidade.

Ao vencer o Remo por 1 a 0 no tempo regulamentar, resultado que levou a decisão para os pênaltis, após um empate em 3 a 3 no agregado, a equipe encerrou uma série de 10 jogos sem triunfos e demonstrou resiliência mesmo diante das adversidades.
O empenho intenso em campo foi elogiado pelo público. Embora o título tenha escapado por um triz, após a derrota por 6 a 5 nas penalidades, a Fiel Bicolor manteve-se nas arquibancadas, aplaudindo os atletas. A cena, simbólica, enfatiza que a situação é delicada, contudo, o suporte permanece.

A partir de agora, o foco se direciona para a Série B do Brasileirão. O Paysandu, vice-lanterna da competição com apenas dois pontos conquistados em seis partidas, tem o desafio de converter a energia da final em uma resposta rápida.
A tarefa é árdua, mas a atuação contra o maior adversário com dedicação, superação e postura indica que ainda é possível alterar a direção. Contudo, o Papão necessita de reforços pontuais e a administração está ciente de que não são poucos.

A próxima partida será na quarta-feira (14), diante do América-MG, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, a partir das 19h30, válida pela sétima rodada da Segundona. A equipe rival vem de duas derrotas e o Lobo está ciente de que precisa triunfar de qualquer maneira.
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