Presidente do Paysandu, Roger Aguilera | Matheus Vieira, ascom Paysandu
Presidente do Paysandu comenta sobre estruturação do CT e sonho de levar o time para Série A
O presidente do Paysandu, Roger Aguilera, concedeu uma entrevista ao programa Esporte Na Resenha.com, onde discutiu o processo e o tempo requeridos para que o clube tenha um Centro de Treinamento com a mesma estrutura de times do Centro-Oeste, como Vila Nova e Goiás. Adicionalmente, ele destacou a relevância de a equipe conseguir o acesso à Série A, destacando que isso proporcionaria ao clube uma estabilidade que poderia gerar receitas por pelo menos uma década.
Foto: Jorge Luís Totti/ Ascom Paysandu
“Hoje, nesse ritmo, vamos demorar uns três, quatro anos para alcançar esse objetivo. Agora, se conseguirmos o acesso à Série A, faremos isso em um ano. É aí que está o ponto. Ouço muitos torcedores dizendo que o Paysandu não tem condições de permanecer na primeira divisão e que precisa passar dois ou três anos na Série B. Pelo contrário, é melhor jogar a Série A, mesmo correndo o risco de cair, porque vou usar esse recurso para garantir uma gestão sólida pelos próximos dez anos”, afirmou o presidente bicolor.
Roger também expressou seu sonho de levar o Paysandu à Série A e, ao término de sua administração, deixar o clube em um nível completamente distinto, com uma base robusta, um estádio remodelado no formato arena e um Centro de Treinamento totalmente equipado. Contudo, ele destacou que para isso ocorrer, é crucial alcançar o acesso à Série A, pois somente dessa forma a administração terá recursos suficientes para fazer esses investimentos.
“Por isso que o meu sonho era levar para a Série A, porque aí eu ia me eternizar, não só pelo legado no futebol, mas por deixar o Paysandu em outro patamar. Com uma divisão de base de alto nível, um estádio diferente, já estruturado no modelo arena, e um CT completo, com tudo de primeira, incluindo alimentação, academia e fisiologia. Eu posso fazer isso, mas preciso ter receita para viabilizar. Se continuar nesse ritmo, vamos demorar ainda mais tempo”, afirmou Roger.