O Paysandu enfrenta dificuldades dentro e fora de campo em 2025. Em entrevista recente, o presidente Roger Aguilera revelou que o clube passa por um momento financeiro delicado. Segundo ele, os gastos mensais seguem altos, especialmente por dívidas herdadas de gestões anteriores.

— A conta praticamente não fecha. A gente absorve coisas do passado e isso pesa muito. Estamos num momento financeiro muito ruim nesse primeiro semestre — disse Roger.
Uma das apostas do clube para manter as finanças minimamente equilibradas era a cota de transmissão da Série B. No entanto, a notícia não foi boa. O valor recebido em 2025 ficou abaixo do esperado.
— Não é o que vale a pena, é o que tem. É menor do que a gente esperava — lamentou o presidente.
Sem poder mandar jogos na Curuzu por conta da manutenção do gramado, o Papão está jogando no Estádio Mangueirão, onde os custos operacionais são bem maiores. Para que um jogo no Colosso do Bengola seja viável, o público precisa superar os 25 mil torcedores.
— Estamos tentando chegar nesse ponto de equilíbrio. Por isso temos reforçado a importância do sócio-torcedor, que dá uma receita mais segura. Mudamos a empresa de ingressos, criamos ações promocionais e seguimos buscando alternativas — explicou.

Mesmo com os desafios, o Paysandu segue tentando se reinventar e fortalecer o vínculo com a Fiel Bicolor. Agora, mais do que nunca, o apoio da torcida é fundamental.

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