Após a derrota por 3 a 2 para o Remo na última terça-feira (14), na 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o presidente do Paysandu, Roger Aguilera, concedeu uma entrevista à imprensa na zona mista do Estádio Mangueirão. Em um desabafo, o dirigente admitiu que o clube atravessa um momento difícil e enfatizou a importância da união interna para superar a crise e reconstruir o projeto bicolor.
“É uma situação complicada, não é fácil. A torcida está com uma dor grande, e o que eles estão sentindo eu tô sentindo também. Eu sou o presidente e tenho que reverter essa situação com trabalho e junto com a diretoria, colocar o Paysandu no lugar que ele merece”, afirmou.
Apesar da derrota no clássico, Aguilera elogiou o desempenho da equipe e o suporte dos torcedores bicolores, que compareceram em grande número ao Mangueirão.
Roger Aguilera é o atual presidente do Lobo – Crédito: Matheus Vieira
“O Paysandu teve mais posse de bola e mais finalizações, mas infelizmente pecamos na hora de botar a bola pra dentro. Quero agradecer o torcedor. Tivemos a presença mais uma vez da fiel. Era um jogo que muitos já tinham jogado a toalha e a torcida veio em grande número e lotou nosso estádio”, disse o presidente.
O dirigente enfatizou que, embora a situação na tabela seja desafiadora, a atenção continua voltada para as seis rodadas restantes da Série B, ao mesmo tempo em que já se discute o planejamento para 2026.
Presidente do Paysandu Roger Aguilera | Jorge Luis Totti
“Acho que agora é planejar esses seis jogos e começar o planejamento para a temporada de 2026. Não pode perder tempo, o futebol é muito dinâmico, vai acontecendo e a gente tá conversando, trabalhando e fazendo o que for melhor para o clube”, completou.
Roger Aguilera também solicitou a participação de todas as áreas do Paysandu para liderar o processo de reconstrução.
“A gente precisa de apoio das pessoas que estão na diretoria do clube agora. Eu peguei o clube em uma situação difícil, encarei, sou homem e tenho a responsabilidade, mas tem muita gente envolvida nesse processo. A gente precisa estar unido e fazer a reconstrução que precisa ser feita. O Paysandu é maior do que todo mundo. Maior do que eu e maior do que as pessoas que ainda vão passar por aqui.”