Roger Aguilera, presidente do Paysandu, reiterou sua posição sobre a proposta da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no clube. Em entrevista ao canal Fala Abner! no YouTube, Roger declarou que a possibilidade de vender o clube não é considerada por ninguém na atual administração bicolor.
Presidente bicolor | Jorge Luís Totti / Paysandu
“Eu recebi muita mensagem com narrativas e falta de interpretação. Muita gente colocou que eu ia vender o clube, mas, na verdade, eu só dei o meu ponto de vista, dizendo que o time tem que passar por SAF. Vários clubes do mundo fazem isso, mas é um assunto delicado que não vai ser feito na minha gestão. Ninguém vai vender o Paysandu”, declarou.
O presidente continuou se justificando, afirmando que apenas considera que o modelo de gestão atual está obsoleto e precisa ser alterado. Ademais, ele discutiu a propagação de narrativas falsas nas redes sociais e a falta de interpretação das pessoas.
Presidente do Paysandu Roger Aguilera | Jorge Luis Totti
“Isso não vai ocorrer na minha gestão, que não tem nem tempo para fazer isso e nem vai fazer. Eu acho que ninguém interpreta direito as coisas hoje. Por isso, eu vim aqui me explicar sobre o que eu disse. Eu apenas dei o meu ponto de vista. Cada um interpreta do jeito que quiser, mas agora eu estou esclarecendo”, completou.
Em sua última conversa com Abner Luiz, o dirigente informou que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Paysandu foi estimada em R$ 300 milhões, quantia que leva em conta somente o setor de futebol. Essa análise se deve ao fato de que um dos modelos de negócio examinados propõe a separação das áreas do clube e a distribuição de porcentagens com o comprador.
“A SAF do Paysandu é R$ 300 milhões. A gente fez o valuation dela junto com uma empresa e deu esses 300 milhões. O futebol, é claro, pois tu desmembra do resto. E aí tem vários modelos de SAF, com o clube tendo 20%, etc.”, concluiu.