O Paysandu atravessa uma fase em que a paciência dos torcedores começa a se esgotar de maneira perceptível. A derrota mais recente, a quarta seguida, confirmou o sétimo jogo consecutivo sem vitória e deixou o clube em uma situação desconfortável na última posição da Série B. Além dos números, a mudança no tom das críticas é notável.

Anteriormente, a diretoria era o foco principal, especialmente devido ao transferban que impediu as contratações. Atualmente, as críticas também se dirigem ao treinador Claudinei Oliveira, que, apesar de lidar com limitações evidentes, já teve um período considerável para implementar sua filosofia de jogo.

O mês de agosto foi, de fato, um período de desgosto para o Papão. Em cinco jogos realizados, a equipe sofreu quatro derrotas e conquistou apenas um empate, sendo duas dessas derrotas em casa. A sequência de resultados negativos intensificou a insatisfação dos torcedores, que observaram a equipe demonstrar sinais de competitividade em alguns momentos, mas ceder fisicamente e taticamente no final dos jogos.[

A recorrência desse padrão evidencia a inconsistência e reforça a noção de que, apesar dos desafios extracampo, há espaço para ajustes que ainda não foram implementados.
É inegável que a administração recente do clube deixou marcas. O transferban, que já foi resolvido, impediu a contratação de reforços em um momento importante. Mesmo assim, a torcida começa a cobrar Claudinei Oliveira de forma mais intensa, pois acredita que ele já poderia ter encontrado opções dentro do elenco ou, pelo menos, apresentado um modelo de jogo mais sólido diante das adversidades.
A duração do trabalho, combinada com o discurso de progresso, contrasta com a realidade de uma equipe que aparenta estar exausta antes mesmo do apito final. É nesse momento que a pressão aumenta, pois a paciência dos torcedores chega ao limite quando a equipe ocupa a última posição.
Caso a situação não mude, as exigências tendem a se tornar mais intensas. O Paysandu chega a setembro com a missão urgente de retomar as vitórias e evitar a instabilidade que pode comprometer toda a temporada. O desafio é grande será preciso reconquistar a confiança, corrigir erros persistentes e, acima de tudo, demonstrar que há espaço para crescimento, mesmo com um elenco limitado. Do contrário, a sequência indigesta pode evoluir para uma crise de magnitude ainda maior.
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