A recém-empossada direção de futebol do Paysandu já iniciou ações para tentar recuperar o departamento, que foi prejudicado pela má administração da diretoria atual e pelo doloroso rebaixamento à Série C de 2026. O grupo de líderes, denominado de Comitê por seu líder, Alberto Maia, se empenha em realizar mudanças estruturais “o mais rápido possível”.

De acordo com Maia, ex-presidente do clube, o momento é de total consciência sobre a necessidade de reformas profundas. “A nossa cabeça, do Comitê, eu, o Diego, o Márcio Tuma e o Ícaro Sereni é uma reconstrução bicolor”, declarou. Ele admitiu que o Papão passou por uma crise em 2025: “Tivemos uma temporada bastante desafiadora e complicada, com um desgaste significativo no futebol. Neste momento, precisamos de calma para entender como reconstruir.”

Segundo Maia, o clube possui 16 jogadores remanescentes para 2026, além dos atletas das categorias de base, que desempenharão um papel fundamental no novo projeto. O time sub-20, que já emprestou jogadores ao elenco principal em 2025, seguirá recebendo reconhecimento. “Temos os jogadores da base, que são fundamentais e estão recebendo uma atenção especial. “O Comitê já debateu bastante sobre isso”, enfatizou o dirigente.

A direção do trabalho será definida pela escolha do novo treinador. Maia esclarece que o profissional deve estar em sintonia com a filosofia de desenvolver talentos formados no clube. “Nosso objetivo é contratar um técnico que adote essa noção de divisão de base. Precisamos contratar um técnico que organize a casa e faça os ajustes necessários”, declarou.
A direção planeja adotar uma atitude mais rigorosa em relação ao elenco. Maia deixou claro que haverá mudanças no ambiente de trabalho: “Os jogadores que permanecerão para a próxima temporada precisam entender que mudou. A maneira de trabalhar é diferente e haverá exigência.”
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