Se você torce para o Paysandu, com certeza já gritou o nome dele em algum momento no estádio ou em frente à TV. Zé Augusto, o eterno “Zé da Fiel”, também conhecido como Zé Maluco, Terçado Voador, Super Zé, Zédane, HÁÁÁÁÁÁÁ É ZÉ AUGUSTO… uma verdadeira lenda bicolor!

Em entrevista exclusiva conduzida por Júlio Albuquerque aos canais do Papão.com.br, Zé Augusto relembrou os principais momentos da carreira e deixou um apelo emocionado: o desejo de realizar o tão merecido jogo de despedida, que até hoje não aconteceu.
“Já se vão 12 anos…”
Zé Augusto parou oficialmente em 2012, mas sua conexão com o Paysandu e com a torcida permanece viva. Apesar da idolatria e dos inúmeros títulos conquistados, o ex-jogador nunca teve seu momento de despedida dentro de campo, diante da torcida.

“Eu ia ficar muito feliz com esse jogo de despedida, porque é uma história, é uma vida dentro desse clube. Muitos torcedores me perguntam por que não teve, e eu também não sei explicar. Isso parte da diretoria, né? Mas quem sabe agora, depois de 12 anos…”
Está na hora da torcida, dos ídolos e da diretoria se unirem por esse momento que o Zé merece.
De Barra do Corda ao coração da Fiel
Nascido em Barra do Corda (MA) e criado em Itinga, Zé começou a jogar bola no terrão e chegou a trabalhar em uma serraria antes de virar jogador. Seu talento chamou atenção quando foi artilheiro em um campeonato semiprofissional com impressionantes 26 gols. A partir daí, a carreira deslanchou.
“Eu apanhava da minha mãe porque saía da escola e ia direto pro campinho. Voltava todo sujo, com o dedo ferido… mas já era o futebol falando mais alto.”
A chegada no Paysandu e os títulos históricos
Zé chegou ao Paysandu em 1996. E o que veio depois disso foi história: 7 títulos paraenses, Copa Norte, Copa dos Campeões, acesso no Campeonato Brasileiro de 2001… um dos jogadores mais vitoriosos da história do clube.

“O título de 2001 foi o mais marcante. Ali foi o começo de tudo. Mas a Copa dos Campeões também tem um lugar especial. Foi ela que nos levou para a Libertadores.”
Saídas pontuais, mas sempre com volta
Zé defendeu outros clubes em dois breves períodos – a Tuna, em 1999, e o São Raimundo, em 2000. Mas nunca deixou de lado o desejo de voltar ao clube do coração.

“Eu fui para mostrar que tinha capacidade de voltar. E quando enfrentei o Paysandu pela primeira vez… bom, deixo para contar esse capítulo na parte 2 da entrevista (risos).”
Campanha lançada: Jogo de Despedida do Zé da Fiel já!
É hora da torcida e da diretoria se mobilizarem. Um nome como o de Zé Augusto precisa de uma despedida à altura da sua história.
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Vamos fazer barulho. O Zé merece!
Confira a entrevista completa do Zé Augusto:


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