Zé da Fiel: Ídolo eterno do Paysandu, Zé Augusto abre o coração e fala do jogo de despedida

Zé Augusto levava a galera à loucura! — Foto: Marcelo Seabra

Se você torce para o Paysandu, com certeza já gritou o nome dele em algum momento no estádio ou em frente à TV. Zé Augusto, o eterno “Zé da Fiel”, também conhecido como Zé Maluco, Terçado Voador, Super Zé, Zédane, HÁÁÁÁÁÁÁ É ZÉ AUGUSTO… uma verdadeira lenda bicolor!

Reprodução Youtube

O atacante Nicolas está dividindo opiniões. E aí, torcedor: Ele deve continuar como titular ou ir pro banco
242 votes

Em entrevista exclusiva conduzida por Júlio Albuquerque aos canais do Papão.com.br, Zé Augusto relembrou os principais momentos da carreira e deixou um apelo emocionado: o desejo de realizar o tão merecido jogo de despedida, que até hoje não aconteceu.

“Já se vão 12 anos…”

Zé Augusto parou oficialmente em 2012, mas sua conexão com o Paysandu e com a torcida permanece viva. Apesar da idolatria e dos inúmeros títulos conquistados, o ex-jogador nunca teve seu momento de despedida dentro de campo, diante da torcida.

Zé Augusto em jogo na Curuzu (Foto: Tarso Sarraf)

“Eu ia ficar muito feliz com esse jogo de despedida, porque é uma história, é uma vida dentro desse clube. Muitos torcedores me perguntam por que não teve, e eu também não sei explicar. Isso parte da diretoria, né? Mas quem sabe agora, depois de 12 anos…”

Está na hora da torcida, dos ídolos e da diretoria se unirem por esse momento que o Zé merece.

De Barra do Corda ao coração da Fiel

Nascido em Barra do Corda (MA) e criado em Itinga, Zé começou a jogar bola no terrão e chegou a trabalhar em uma serraria antes de virar jogador. Seu talento chamou atenção quando foi artilheiro em um campeonato semiprofissional com impressionantes 26 gols. A partir daí, a carreira deslanchou.

“Eu apanhava da minha mãe porque saía da escola e ia direto pro campinho. Voltava todo sujo, com o dedo ferido… mas já era o futebol falando mais alto.”

A chegada no Paysandu e os títulos históricos

Zé chegou ao Paysandu em 1996. E o que veio depois disso foi história: 7 títulos paraenses, Copa Norte, Copa dos Campeões, acesso no Campeonato Brasileiro de 2001… um dos jogadores mais vitoriosos da história do clube.

Paysandu campeão da Série B 2001

“O título de 2001 foi o mais marcante. Ali foi o começo de tudo. Mas a Copa dos Campeões também tem um lugar especial. Foi ela que nos levou para a Libertadores.”

Saídas pontuais, mas sempre com volta

Zé defendeu outros clubes em dois breves períodos – a Tuna, em 1999, e o São Raimundo, em 2000. Mas nunca deixou de lado o desejo de voltar ao clube do coração.

FOTO: Nuno Robalo e Cristian

“Eu fui para mostrar que tinha capacidade de voltar. E quando enfrentei o Paysandu pela primeira vez… bom, deixo para contar esse capítulo na parte 2 da entrevista (risos).”

Campanha lançada: Jogo de Despedida do Zé da Fiel já!
É hora da torcida e da diretoria se mobilizarem. Um nome como o de Zé Augusto precisa de uma despedida à altura da sua história.

Se você apoia essa ideia, compartilhe essa matéria e marque o @paysandu nas redes sociais.
Vamos fazer barulho. O Zé merece!

Confira a entrevista completa do Zé Augusto:

YouTube video
Botões WhatsApp e Instagram WhatsApp Logo Participe do nosso canal no WhatsApp Instagram Logo Siga o Papão no Instagram

Mais notícias do Paysandu